A notícia de que Cristiano Ronaldo tem COVID-19 surgiu em cerca 31 mil artigos online, desde que a informação foi tornada pública, no passado dia 13, e nos dois dias subsequentes. De acordo com uma análise Cision, os artigos sobre os casos de infeção de diversas personalidades têm vindo a marcar a agenda mediática.
Desde antes de ser declarada como pandemia, a COVID-19 tem tido uma presença diária e vincada em todos os meios de informação. Além dos números que têm determinado a sua evolução, uma das principais razões será o impacto mediático dos próprios infetados.
Há uma semana, a informação de que Cristiano Ronaldo está infetado com o novo coronavírus marcou a atualidade mediática nacional. Entre os passados dias 13 e 15, foram veiculados 30.964 artigos online sobre o facto de o capitão da Seleção Nacional de Futebol ter COVID-19.
De acordo com uma análise Cision, além de Cristiano Ronaldo, Donald Trump, Boris Johnson, Tom Hanks, Carlos de Inglaterra e Jair Bolsonaro lideram quanto ao número de notícias sobre personalidades que testaram positivo ao SARS-CoV-2, cada um deles com mais de 41 mil artigos online associados, no período desde o dia em que se soube que estavam infetados até aos dois dias seguintes.
O Presidente dos EUA destaca-se no topo do ranking, com 217.860 artigos online em três dias, tendo sido divulgado que Donald Trump tinha COVID-19 no passado dia 2.
Ainda no mês em que surgiram os primeiros casos em Portugal, foram conhecidos os casos de Boris Johnson (27 de março), Tom Hanks (12 de março) e Carlos de Inglaterra (25 de março). Em três dias. foram divulgados 64.942 artigos online sobre o primeiro-ministro britânico, 59.311 sobre o ator norte-americano e 44.678 sobre o príncipe de Gales.
Já em julho, o Presidente do Brasil testou positivo à COVID-19, tendo sido veiculados 41.197 artigos online entre os dias 7 e 9 do mesmo mês.
O objeto de análise deste estudo realizado pela Cision – empresa líder global em serviços e software de pesquisa, monitorização e análise de media – foram todas as notícias com referência a cada uma das personalidades estudadas veiculadas em mais de 120 mil meios de informação online de 190 países monitorizados regularmente pela Cision, pesquisadas no dia em que se tornou pública a informação sobre a infeção e nos dois dias seguintes.