Às 20h00 desta quarta feira 17/02/2021, o FC Porto recebeu a Juventus para a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões 2020/2021. A equipa anfitriã fez um jogo convincente e mereceu a vitória, estacando quatro jogos consecutivos que terminaram em empate, fruto de arbitragens duvidosas e que influenciaram os respetivos resultados. Neste jogo não houve quaisquer problemas nem polémicas com a arbitragem. Esta conquista do FCP é duplamente muito importante: mantém o sonho e a esperança em poder continuar nas “Champions” e quebra a crise dos últimos jogos.
Os titulares da equipa do atual campeão português, convocados para este jogo foram: 32. Marchesín, 3. Pepe (cap.), 8. Uribe, 9. Taremi, 11. Marega, 12. Zaidu, 17. Corona, 18. Manafá, 19. Mbemba, 25. Otávio e 27. Sérgio Oliveira. No banco de suplentes, Sérgio Conceição pôde contar com: 31. Diogo Costa, 6. Loum, 7. Luis Díaz, 16. Grujić, 21. Romário Baró, 23. João Mário, 28. Anderson, 29. Toni Martínez, 30. Evanilson, 31. Nanu, 32. Sarr e 85. Francisco Conceição, inscrito a tempo para esta prova (ele que no último jogo, contra o Boavista, fez a sua estreia clamorosa e mostrando brilhar entre os melhores da equipa, com excelente qualidade e atitude).
Quanto à equipa visitante apresentaram-se a jogo: 1. Szczęsny, 3. Chiellini (cap.), 4. De Ligt, 7. Cristiano Ronaldo, 12. Alex Sandro, 13. Danilo, 14. McKennie, 22. Chiesa, 25. Rabiot, 30. Bentancur e 44. Kulusevski. Os suplentes, da equipa treinada por Andrea Pirlo foram: 31. Pinsoglio, 77. Buffon, 8. Ramsey, 9. Morata, 10. Dybala, 19. Bonucci, 28. Demiral, 33. Bernardeschi, 36. Di Pardo, 38. Frabotta e 41. Fagioli.
Todos os jogadores suplentes não estão nos respetivos bancos, como tem sido decorrente nas comoetições europeias, por indicação da UEFA, devido à pandemia. Estão nas bancadas, que estão sem adeptos, podendo também assim fazerem de claques.
No que toca à equipa de arbitragem foi constituída por seis espanhóis, encabeçada pelo árbitro principal, Carlos del Cerro Grande.
O jogo não podia deixar de começar da melhor maneira para a equipa anfitriã, marcando Taremi num ressalto de erro defensivo, na grande área. E logo ao cair do primeiro minuto, ao entrar no segundo. Esta época, o jogador iraniano tem justificado bastante a sua acertada contratação dos azúis e brancos, sendo já o melhor marcador portista, com 15 golos. Aos 13’, o FC Porto teve o seu primeiro canto, no seguimento dum remate forte e distante de Sérgio Oliveira. O mesmo médio portista, aos 18’, ususfruiu dum livre junto à lateral esquerda, com grande efeito circulatório da bola, chegando com alguma facilidade às mãos do guardião da equipa italiana. Aos 23’, o perigo voltou a espreitar contra os italianos, numa situação ligeiramente idêntica ao lance do primeiro golo.
Na meia hora de jogo, a chuva e um forte vento fizeram-se sentir. Aos 35’ deu-se a primeira substituição do jogo, na equipa adversária: saiu Chiellini, lesionado, para a entrada de Demiral. A braçadeira de capitão da Juventus passou para Alex Sandro, antigo jogador portista. Aos 40’, Ronaldo em direção ao ataque sofreu falta junti à lateral direita, por Uribe. De seguida, marcou o livre, cruzando para Rabiot que ao rematar em pontapé de bicicleta – apesar de imperfeita – levou a uma grande defesa de Marchesin. A melhor da noite. A primeira parte terminou com um minuto extra nos descontos.
O início da segunda parte, aos pés dos portistas, fez lembrar o começo da partida: uma entrada rompante e determinante da equipa da casa que, em poucos toques de bola, chegou aos pés de Manafá que, na grande área, cruzou para Marega. O maliano, diante de Szczęsny e na pequena área, só teve de empurrar a bola. E com sucesso! Estava feito o 2-0. Quatro minutos depois, de registar um ataque perigoso da Juve, sendo que Uribe cortou eficaz para canto. Aos 52’, de louvar a ótima prestação de Sérgio Oliveira, que com grande rasgo – e depois de passar por alguns adversários – rematou acutilante para defesa contrária, ficando muito perto do terceiro golo.
Aos 57’, efetuou-se a primeira substituição dos Dragões: entrou Luis Díaz com a saída de Otávio. De Ligt fez, depois, falta sobre Marega e o árbitro aplicou a lei da vantagem, dado que a bola continuou a rolar pela equipa portista. Quando interrompeu o jogo, aos 62’, o jogador holandês levou cartão amarelo e procedeu-se à segunda substituição da Juventus: saiu McKennie e entrou Morata. Três minutos depois, o FC Porto fez também mais uma substituição: Grujić entrou com a saída de Marega, que já não marcava há seis jogos. A equipa anfitriã foi manifestando audácia e ameaçador nas transições de jogo. Aos 70’, remate de Chiesa quase a criar golo, mas que as luvas experientes de Marchesín foram bem melhores, numa defesa apertada e numa exibição irreprensível do argentino.
Aos 73’, Sérgio Oliveira voltou a tentar a sua sorte, com um remate ao perfil do guarda-redes da Juventus. Aos 77’, Pirlo mexeu novamente na sua equipa: Kulusevski, que esteve apagado neste jogo, foi substituído por Ramsey. Logo a seguir, com assistência de Ronaldo, Morata rematou para o golo e com defesa espetacular de Marchesín, mas o jogador espanhol estava em fora de jogo. Aos 80’, Danilo viu a cartolina amarela após falta sobre Zaidu. E uns dois minutos depois, o que era indesejado para o FCP aconteceu: a Juventus reduziu para 2-1, com um cruzamento da esquerda de Rabiot, junto da linha de fundo, para a entrada de Chiesa, que prensou a bola para o canto da baliza, não dando hipótese a Marchesín. Posteriormente, a equipa italiana ainda tentou empatar, mas não conseguiu. Aos 86’, Luis Díaz, com chapéu de Uribe, esteve próximo de dilatar o resultado, mas a defensiva contrária cortou para canto. No minuto seguinte, Demiral viu o amarelo por falta cometida a meio campo. Ao entrar nos 90’, saíram Sérgio Oliveira e Corona, para as entradas de Loum e Francisco Conceição, com apenas 18 anos, estreando-se agora na Liga dos Campeões. Já nos descontos finais, com quatro minutos concedidos, Taremi ia isolado para a grande área e Alex Sandro derrubou-o, levando cartão amarelo. No contra-ataque, Ronaldo caiu na grande área mas de forma simulada, sem que Zaidu fizesse falta: o mesmo confirmado pelo VAR.
Assim acabou a partida, registando a seguinte estatística de jogo:
– remates = 8 / 13 (5 contra 4 enquadrados);
– cantos = 6 para ambas;
– foras-de-jogo = 1 / 5.