Às 20h30 deste sábado 8/02/2020, o FC Porto recebeu o SL Benfica para a 20a jornada da Liga NOS 2019/2020. Venceu por 3-2. Na primeira mão a vitória tinha, também, recaído para o clube presidido por Jorge Pinto da Costa. As bancadas do Dragão registaram o melhor registo nesta temporada, com 49.227 espetadores presentes. Sérgio Oliveira foi considerado o melhor em jogo. A ler no final desta reportagem um comentário exclusivo para Informa + do antigo jogador portista Domingos Paciência, que manifestou: “o Porto ainda corre na estrada do título!”.
Os titulares da equipa portista convocados para este jogo foram: 32. Marchesin, 3. Pepe (cap.), 5. Marcano (sub cap.), 7. Luis Díaz, 11. Marega, 13. Alex Telles, 16. Uribe, 17. Corona, 25. Otávio, 27. Sérgio Oliveira e 29. Soares. No banco de suplentes, Sérgio Conceição pôde contar com: 31. Diogo Costa, 10. Nakajima, 15. Loum, 18. Manafá, 19. Mbemba, 20. Zé Luís e 77. Vítor Ferreira.
Quanto à equipa visitante apresentaram-se a jogo: 99. Odysseas, 3. Grimaldo, 6. Rúben Dias, 19. Chiquinho, 21. Pizzi (sub cap.), 27. Rafa, 28. Weigl, 34. André Almeida (cap.), 49. Taarabt, 95. Vinicius e 97. Ferro. Os suplentes, da equipa treinada por Bruno Lage foram: 72. Zlobin, 11. Cervi, 14. Seferovic, 20. Dyego Sousa, 22. Samaris, 61. Florentino e 84. Tomás Tavares.
No que toca à equipa de arbitragem constituiu-se assim: Artur Soares Dias, Rui Licínio, Paulo Soares, Manuel Mota, Tiago Martins (VAR) e André Campos.
A primeira grande oportunidade do clássico deu-se aos 6’ numa bola parada a favor da equipa da casa. Pepe surgiu no alto para cabecear, sozinho, deixando a defensiva adversária para trás, mas errou a baliza por centímetros. Aos 10’ ouviram-se os primeiros festejos no Dragão, com o golo de Sérgio Oliveira, numa bonita execução. A assistência foi de Otávio. Os festejos não demoraram muito tempo. Sete minutos depois, o Benfica empatou a partida, num ressalto de Vinicius, após primeira defesa incompleta de Marchesín. Acabou por ser mal batido. O jogo ainda esteve parado uns instantes para o VAR poder confirmar se Vinicius estava fora de jogo. Mas não, o empate a um estava feito. Com a meia hora de jogo eram dois os jogadores com cartão amarelo: Taarabt e Otávio.
Aos 34’, livre para o FC Porto depois de falta de Taarabt, que podia ter sido expulso, mas não viu o segundo amarelo. Na sequência deste livre Ferro deu mão na bola. O árbitro não viu de imediato. O jogo continuou e quando foi, pouco depois, interrompido Soares Dias confirmou com o VAR que era grande penalidade. Foi assinalada e Ferro levou amarelo, a par de Soares, por protestos. Alex Telles converteu em golo o penáltie, aos 38’, e fez a equipa azul e branca adiantar-se, de novo, no marcador. Decorriam os 44’ e o perigo voltou a espreitar à baliza de Odysseas, por cruzamento de Marega muito perto da baliza. Soares estava lá, mesmo na linha da baliza, para marcar. Depois da bola passar pelo guardião vermelho, Rúben Dias – ao tentar afastar o esférico dali – acabou por fazer auto-golo. Foram dados mais quatro minutos de descontos. Na primeira parte viram, ainda, cartolina amarela os encarnados Weigl e Pizzi.
Na segunda parte, o Benfica entrou melhor no jogo, comparativamente com a primeira parte. Não demorou muito até que a equipa das águias reduzisse o marcador. Aos 49’ Vinicius bisou e fez o 3-2. Posteriormente, três momentos marcaram os minutos 60. Um, foi o amarelo para Odysseas que aguardando pela reposição da bola pelo apanha-bolas sacode bruscamente das mãos dele a bola. Gesto que lhe custou cartão. Outro, e pouco depois, foi a substituição de Taarabt, que antes livrou-se novamente de ver a segunda cartolina amarela em falta cometida, por Seferovic. Outro ainda foi a lesão de Pepe, fazendo com que fosse substituído por Mbemba. Aos 71’ Luiz Días fez um grande remate para a baliza adversária, merecendo grande defesa do guardião grego.
Aos 75’ e aos 80’ novas substituições em ambas as equipas: a primeira, de Weigl por Samaris e, a segunda, com a saída de Marega entrando Manafá. Mais substituições ocorreram aos 84’: do lado do SLB entrou Dyego Sousa, na sua estreia, e saiu André Almeida, magoado; do lado do FCP, entrou Vítor Ferreira e saiu Otávio. No minuto seguinte, o guarda-redes portista viu amarelo por delonga no restabelecimento de jogo, demorando a lançar a bola. Chegados os 90’ foram dados mais seis minutos, pelo tempo em que o jogo esteve parado. Nesses descontos, de realçar os dois “túneis” que Luiz Díaz fez à defensiva benfiquista, pormenor artístico que Corona já tinha realizado na primeira parte.
No final da partida, Domingos Paciência declarou ao Informa+ que “o FC Porto viu-se pela forma como entrou no jogo. Jogava com tudo, tendo sido mais agressivo, mais intenso, mais rápido. Na segunda parte quebrou um pouco e o Benfica cresceu, entrando novamente no jogo. Em termos gerais, o FCP fez melhor do que o SLB”. Questionado sobre qual teria sido, para si, o momento crucial do jogo, Domingos frisou a importância do terceiro golo e respetiva margem de dois golos. Para o treinador os 4 pontos que agora distam do primeiro lugar “são alcançáveis, ainda mais com a vantagem no confronto direto. O Porto ainda corre na estrada do título!”.