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Município de Braga apoia crianças com carências de material e serviços informáticos

O Município de Braga, juntamente com os Agrupamentos de Escolas, efectuou um levantamento dos alunos com carências de equipamentos e serviços informáticos para acompanhar o ensino à distância no Concelho. De acordo com este levantamento, estima-se que sejam mais de 2500 as crianças que apresentam estas carências, sendo que, destas, dois terços não dispõem sequer de equipamento informático.

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Como afirmou Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, durante a reunião do Executivo que hoje se realizou através de videoconferência, de modo a suprimir responsabilidades que são inequivocamente do Governo Central, o Município tem vindo a encetar um conjunto de esforços com diversos parceiros (Agrupamentos de Escolas, Juntas de Freguesia e Mecenas privados, empresas e cidadãos) que visam colmatar estas necessidades.

“Com este esforço, o Município está a fazer o que está ao seu alcance para permitir que todas as crianças estejam num patamar de igualdade face a uma solução que foi imposta, de forma unilateral, pelo Ministério de Educação e sem que estivessem salvaguardas essas mesmas condições de igualdade, remetendo o Governo para Setembro a dotação desses equipamentos”, referiu.  

Conforme sublinhou o Edil, o Município está a apelar à responsabilidade social dos parceiros para tentar suprir lacunas de modo a que se chegue a um número mais comportável ao nível do investimento municipal. Existe, inclusivamente, uma bolsa de equipamentos informáticos “obsoletos” que a Autarquia está a receber, reformatar e disponibilizar aos alunos em questão e que já contou com algumas dezenas de doações.

“Dito isto, se com esta conjugação de esforços não for possível cobrir todo o universo de crianças em causa, o Município não deixará de investir na aquisição de equipamentos e serviços informáticos para emprestar aos alunos que deles necessitem, acorrendo mais uma vez às necessidades dos cidadãos mais desfavorecidos numa matéria em que não tem responsabilidade objectiva”, clarificou Ricardo Rio.

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